tag:blogger.com,1999:blog-89169348599968990482024-03-12T16:49:18.620-07:00RumosGabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.comBlogger45125tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-3690919939907524802012-12-26T14:53:00.000-08:002012-12-26T14:53:32.750-08:00palavras cinzentas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSPfCFj-Dt-oVE3f2HZ7eUGwoGBUmpaohMvsk13Z2yzRlBbXEpm69lOwp8OPfJtcxIKKhjO5U04QSATAty-DPd-OdhvHMysIkOHPI06mrWvU9DO3eV6XMvgh1_M8jA-5G5OR2-deXySm9G/s1600/tumblr_md8rvyqZ4M1rqbg6wo1_500.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSPfCFj-Dt-oVE3f2HZ7eUGwoGBUmpaohMvsk13Z2yzRlBbXEpm69lOwp8OPfJtcxIKKhjO5U04QSATAty-DPd-OdhvHMysIkOHPI06mrWvU9DO3eV6XMvgh1_M8jA-5G5OR2-deXySm9G/s400/tumblr_md8rvyqZ4M1rqbg6wo1_500.png" width="400" /></a></div>
<br />
Hoje é um bom dia para escrever, mesmo que para ninguém.<br />
As mais belas obras de arte nascem dos mais escuros sentimentos.<br />
É estupidamente triste como nunca conseguimos estar satisfeitos, como quanto mais procuramos menos encontramos, como quanto mais queremos menos temos e como isso não é regra geral para toda a gente.<br />
Como é possível ter tudo e tudo parecer nada?, como quem diz que tem quase tudo, ou quase nada, com um analfabetismo tamanho, entre outras coisas, para não perceber a g i g a n t e diferença.<br />
Que vida é esta que vale a pena viver de vez em quando, que às vezes faz ter aquela pequenina vontade de desaparecer no infinito, ainda por conhecer, mas mesmo depois de tudo e de nada, corre-nos um medo louco na espinha sempre que a morte passa diante dos nossos olhos.<br />
Faz muito tempo que tudo quanto existe perdeu o estranho sentido que tinha, se teve e quando teve. Às tantas sou eu, eu que já não faço sentido, ou eu que não sei mais o que faz sentido.<br />
Não dá para respirar da mesma maneira. O peso da consciência sente-se a cada passo, a leveza das mãos que já não pousam sobre os nossos ombros, as mãos das demais pessoas que já não nos acompanham neste mundo, nesta vida, esta leveza que deixa o ar pesado e os pés cansados.<br />
Hoje não foi um bom dia, amanhã será melhor.<br />
<br />
<br />Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-53207198595018362422012-07-17T04:28:00.000-07:002012-07-17T04:45:10.686-07:00viva la vida<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvKw3E8wNRzwedv_YCKfwBux42a15zWypFXqhn0H4K0LTy7QmvjivLhyFuhxmexWz5DpfHFDcx5U6e7IBiFucjhIX9HdK5ckPUUOl7qyqVI1DT0RFMYIKq_EZFvePdmBmi4U3peB-2ddaZ/s1600/181851_442384672447335_996236236_n_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvKw3E8wNRzwedv_YCKfwBux42a15zWypFXqhn0H4K0LTy7QmvjivLhyFuhxmexWz5DpfHFDcx5U6e7IBiFucjhIX9HdK5ckPUUOl7qyqVI1DT0RFMYIKq_EZFvePdmBmi4U3peB-2ddaZ/s400/181851_442384672447335_996236236_n_large.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Encerrei hoje uma fase da minha vida. Sente-se, agora, pequenas pontadas de nostalgia e, ainda que longe da vista e do coração neste momento, tenho comigo a certeza de que um dia se sentirão pontadas de saudade.<br />
<div>
Em retrospectiva vejo os mais hilariantes momentos e os mais dilacerantes também. Ainda sinto, no corpo, o frio das tempestades por que fui abordada e ainda me lembro onde estão guardados os destroços. Ainda me fervem os joelhos pelas rasteiras que a vida me pregou e ainda me é difícil aceitar que ela se resuma a isto. Mas, por outro lado, faltam-me as palavras para umas poucas, boas pessoas que mantêm o meu coração aquecido e o meu corpo rosado todos os dias, pois existe um motivo de força maior que, obrigando o coração a bombear o sangue, os pulmões a fazer as trocas gasosas necessárias à sobrevivência humana e dando cor a tudo o que não a tenha, ultrapassa tudo que é passível de compreender, que é o amor em todas as suas forças possíveis de se sentir . E, é por esses queridos seres, pelos momentos que marcam uma vida, por todo um conjunto de uns tantos outros motivos, que todos os dias traço um novo rumo, rumo a uma nova batalha.</div>
<div>
É agora que, tendo os sentidos mais apurados do que nunca, me apercebo das mais diversas coisas, me consciencializo de outras poucas e questiono muitas.</div>
<div>
Ponho em causa tudo o que de mim faz parte, tudo o que em mim se dá como sonho, tudo o que tenha como condição a existência.</div>
<div>
É hora para testar os sonhos, perseguir as ambições, saciar os desejos, exercitar a astúcia e matar a preguiça, pois é de todo verdade que só os melhores sobrevivem neste mundo louco, não os mais inteligentes mas os mais aptos. É hora de fazer as malas e encontrar novas paredes para me resguardarem nas noites frias.</div>
<div>
Todas as coisas velhas, a casa dos pais e os pais, e mesmo tu, meu amor, tudo isso fica como está, onde está, tudo isso fica para marcar alguma temporalidade e constância, para que nem tudo seja novo e diferente, para que eu tenha onde voltar ou regressar, a rir ou a chorar, para que os caminhos que me fizeram chegar até aqui não sejam esquecidos e para que possam ser de novo percorridos, uma e outra vez.</div>
<div>
Por fim, o tão aguardado momento, as doce férias...</div>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-85867675163386900352012-04-22T15:31:00.000-07:002012-04-22T15:31:38.142-07:00(in)felicidades<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOfpOt-54MDbY7lteCr27ODK2pguLzEzObypwm2tXM87qwouHsALuVYc61qnDle7Yj33M6RUWu6xhqYai40mz2P27Z13MKrcKU_QTV_7aTA_SkwoOaA4r2yvOpCVd77CZTj45kYb68hqiQ/s1600/tumblr_ls9e20B41M1qd0pkno1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOfpOt-54MDbY7lteCr27ODK2pguLzEzObypwm2tXM87qwouHsALuVYc61qnDle7Yj33M6RUWu6xhqYai40mz2P27Z13MKrcKU_QTV_7aTA_SkwoOaA4r2yvOpCVd77CZTj45kYb68hqiQ/s400/tumblr_ls9e20B41M1qd0pkno1_500_large.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Nunca pensei que da minha mente proliferassem tais palavras mas, a verdade, é que me sinto na posse de um puzzle completo. É claro que existem vírgulas desnecessárias e bastante deslocadas mas, à parte de tudo isso, sinto-me num estado de felicidade imutável.<br />
Nunca antes pensei que tal acontecimento fosse possível com o complexo e insatisfeito ser humano. Sempre me mantive fiel ao conceito de um ser constantemente infeliz, ou nunca completamente feliz, e insatisfeito, com sede de vida e inspiração para sobreviver à guerra de um novo dia neste mundo louco.<br />
Não acredito que seja para sempre, não acredito que nada dure tanto tempo, tal fatalidade seria desmotivante e irreal. Já não falando em “finais felizes”, não deposito esperanças em “para sempres”, levaria à delineação de um futuro e de uma vida, sobre uma base muito ténue e fictícia.<br />
Todavia, tudo isto suscita um abrupto tumulto: «será uma visão pessimista ou realista?». Ainda não cheguei a conclusão nenhuma.Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-86199113429478591442012-01-10T16:29:00.000-08:002012-01-10T16:29:09.044-08:00humanos dizem eles<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJD9XyNhk_q6e0Mj_x5vfWMr9D7qeHjQFLRtCd3SoOI_Q6aqnKroG7AD3Co3JTlGLCFCTuZPliAFHMRs2T_7SKjd1pNAPdHNkvzG95BoDUNLO9kfLoksv2tvPJz_BFdn6DBDecreu1rYVA/s1600/386335_10150438875711957_641246956_8929551_2105001005_n_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJD9XyNhk_q6e0Mj_x5vfWMr9D7qeHjQFLRtCd3SoOI_Q6aqnKroG7AD3Co3JTlGLCFCTuZPliAFHMRs2T_7SKjd1pNAPdHNkvzG95BoDUNLO9kfLoksv2tvPJz_BFdn6DBDecreu1rYVA/s400/386335_10150438875711957_641246956_8929551_2105001005_n_large.jpg" width="298" /></a></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">O ser humano é, em corpo e mente, o que faz daquilo que lhe foi transmitido, diz-se por aí que recebemos uma «herança dupla: biológica e cultural».<br />
Descobri entre ditos e contraditos que, afinal quando nascemos, não nascemos assim tão humanos quanto isso, ensinam-nos a sê-lo. «Um ser humano isolado ou é um deus ou um animal, mas não é verdadeiramente um ser humano»; o que somos nós sem o conjunto de interacções sociais, os diferentes meios culturais que cada sociedade constitui ou as transmissões culturais que começam mal saímos do útero materno? Pois, ao que tudo parece, não nascemos humanos, aprendemos a sê-lo.<br />
Todavia, tudo isto soa a uma teoria um tanto ou quanto rebuscada. Como será possível que o Homem, o grande governador do mundo (facto facilmente observável pela situação actual), o maior criador e inventor à face da Terra (segundo facto fácil de se verificar pelo ar que respiramos, pelo crescente isolamento e automatização das pessoas) e o ser mais inteligente no planeta (terceiro facto facilmente observável pelos exemplos anteriormente mencionados, entre muitos outros), não seja mais do que um animal incapaz de comunicar, raciocinar, aprender ou ensinar quando isolado do mundo civilizado?<br />
Porém, quando toda a gente recrimina e desacredita a mudança, a realidade é ridiculamente irónica pois esta é um factor evolutivo, se nada mudasse, o Australopiteco nunca se teria tornado no Homo Sapiens Sapiens.<br />
A evolução é um processo que ocorre quando nos adaptamos às mais diversas situações, quando adaptamos aquilo que nos foi transmitido e que aprendemos, nada mais nada menos que cultura, e ensinamos com uns pontos a mais ou a menos, mais certos para nós. A cultura é tudo o que somos e fazemos, mais do que uns rituais, valores ou tradições a cultura engloba tudo o que implica a acção humana, sendo esta mais um agente evolutivo e humanizador. Consta que o homem é produtor e produto da cultura, não passa de uma grande verdade, tendo cada sociedade a sua, mais rígida ou menos rígida, com pessoas que a seguem mais ou menos à risca, ela está presente em todo o lado, sendo numa simples lei de estado ou num aparelho electrónico. Os que tentam viver sem ela são recriminados pela sociedade e mal julgados, serão assim tão loucos? Deixaram estes de ser considerados humanos? Eis a questão…</div>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-58183567933685351612011-12-10T06:35:00.000-08:002011-12-10T06:43:50.637-08:00vidas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw9-6MVb5jWb85c7rxQSYvyRcgxdNgTLljr2kU0dQ-i2BOIApkWB-NgPAZ1bcE2K9bSlHc6l1cwt7RLMFBNBXu1U_ESB-ukb9wICBqSJfCf1x7d0d9F96QU-a1qpCqtEgl1WlCQ7PD2uWZ/s1600/6358233327_48afbd316a_z_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw9-6MVb5jWb85c7rxQSYvyRcgxdNgTLljr2kU0dQ-i2BOIApkWB-NgPAZ1bcE2K9bSlHc6l1cwt7RLMFBNBXu1U_ESB-ukb9wICBqSJfCf1x7d0d9F96QU-a1qpCqtEgl1WlCQ7PD2uWZ/s400/6358233327_48afbd316a_z_large.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
Vida mais caricata.<br />
Gosto de acreditar no karma, ela melhora bastante o meu dia; naqueles dias em que nada me jubila e alguém me conta, como que em tom de bisbilhotice, que a uma determinada pessoa que teve uma determinada atitude, não muito correcta, com uma outra determinada pessoa, e lhe aconteceu uma outra determinada coisa, má por sinal, um sorriso invade os meus lábios e apenas penso “bendito karma”. <br />
Há coisas que eu não entendo, perguntas às quais não encontro resposta, gosto de acreditar que isso é o que faz evoluir a humanidade e que não nos deram um cérebro que elabora raciocínios lógicos só porque sim, só para que soframos com a agonia do que sabemos não é nada comparado com o que há para saber, seria uma visão muito pessimista da vida e da nossa insignificante existência.<br />
E depois existes tu, que não me largas a cabeça e me enches o peito. Tu que não me deixas pensar em outra coisa que não tu, eu e nós. Quando o assunto és tu, muita coisa me passa pela cabeça, desde ao bem-estar que me dás até ao medo que provocas em mim, não por algo que faças apenas porque existes, e que me inquieta, este medo de te perder ou de amargar. <br />
As coisas não caem do céu, as pessoas têm que lutar arduamente para conseguirem ter o que querem e, mesmo depois de o conseguirem, têm que lutar para manter as coisas como estão. A vida consegue ser bastante irónica e madrasta, talvez seja injusto afirmar isto mas, de alguma forma, às melhores pessoas do mundo a vida não lhes dá a melhor sorte, claro que "melhores pessoas do mundo" é um termo bastante relativo mas, generalizando, estas seria as que mais do que ninguém a mereciam. O mundo não deveria funcionar assim. As más pessoas obteriam más coisas, maus acontecimentos, má sorte, o que for, e as boas pessoas obteriam bons resultados, sorte, muita sorte, assim é como funciona o karma, parece-me é que até este é corrupto.Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-36997175926889566322011-11-14T11:34:00.000-08:002011-11-14T11:34:08.420-08:00genérico da automatização<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD71VSA1453fv2E49YTkK3wRo6nzU2wJtGrHAdtsjl2cwcXKeWBGE11vJDMD5iWbKod1xnRZI9XsIVvGRwC5ds-mzbzPV95QXyLNdFdTV3FcEUVokSa2tFPMnSaY6L60F5OqSslL_2bEpP/s1600/tumblr_lmmnsjDi6v1qa0cxjo1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD71VSA1453fv2E49YTkK3wRo6nzU2wJtGrHAdtsjl2cwcXKeWBGE11vJDMD5iWbKod1xnRZI9XsIVvGRwC5ds-mzbzPV95QXyLNdFdTV3FcEUVokSa2tFPMnSaY6L60F5OqSslL_2bEpP/s400/tumblr_lmmnsjDi6v1qa0cxjo1_500_large.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A literatura tem uma enorme relevância no que toca à educação e formação do ser humano, sendo um importante instrumento para essa finalidade. «A literatura não corrompe nem edifica, mas humaniza em sentido profundo porque faz viver». Esta tem ainda uma função social, que se refere à identificação do leitor e da sua vivência representadas na obra literária. Não existe melhor genérico para a estupidez, sectarismo religioso ou politico e para a ignorância que o conhecimento que, em grande parte, provém da literatura.</div><div style="text-align: justify;">Esta “salva-nos”, assim, da rotina do dia-a-dia e de nos tornarmos máquinas automatizadas em vez de seres humanos. A literatura, não sendo nada mais nada menos que a transfiguração da realidade, possibilita uma fuga à rotina do quotidiano, por exemplo, pelo facto de, após um dia de trabalho, chegarmos a casa e ler-mos um livro; no sentido em que não o fazemos sempre à mesma hora, não é sempre a mesma obra, entre outras.</div><div style="text-align: justify;">Por outro lado, esta desperta em cada um de nós o sonho, a ilusão, a criatividade, de uma forma diferente, dá asas à imaginação do Homem tornando-o livre. Isto verifica-se quando nos identificamos com alguma personagem ou situação de uma obra que estejamos a ler.</div><div style="text-align: justify;">Para além de tudo isto, a literatura promove e melhora as relações do Homem, pois nesta estão retratados os sentimentos humanos e os relacionamentos entre seres humanos e destes para com tudo o resto que os rodeia, contribuindo para que o Homem não caminhe, assim, para a automatização. Este argumento é facilmente comprovado com a leitura em família (os pais que lêem para os filhos e vice-versa).</div>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-77952742783658270422011-10-17T13:45:00.000-07:002011-10-17T13:48:41.670-07:00zonas de segurança<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk-iing9b_WkpUuVgQFHBthlLaUV_bQHqIcKJyTvF78lNjA9acXAsjIHvIxScvOTm6MKAIE_ZvbgMRABnMuaU53AC64H3sXdk7328pp9xQJ7HZsoa673-mHbo7wiagQbd1zaOJxnvtf05C/s1600/tumblr_lovbmjrzxL1qfj8g9o1_500_large.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk-iing9b_WkpUuVgQFHBthlLaUV_bQHqIcKJyTvF78lNjA9acXAsjIHvIxScvOTm6MKAIE_ZvbgMRABnMuaU53AC64H3sXdk7328pp9xQJ7HZsoa673-mHbo7wiagQbd1zaOJxnvtf05C/s400/tumblr_lovbmjrzxL1qfj8g9o1_500_large.png" width="400" /></a></div><br />
<br />
Tudo o que é bom tem o seu lado mau, nem que seja só pela necessidade de que haja sempre algo de errado, maldito problema da humanidade.<br />
Tudo o que de bom é, tem um pouco de mau, nem que seja o medo irracional de perder o bom que existe.<br />
De uma forma muito melosa, a tua entrada subtil na minha vida só trouxe estrelas ao meu céu, no entanto, imperceptivelmente, a estrondosa e silenciosa escuridão que as circunda faz-me temer pelos mais diversos motivos. <br />
A minha bolha de segurança, o lugar mais confortável e confiante em todo o mundo, aquele único recanto que me tranquilizava não foi suficientemente impermeável à tua essência. Rebentaste-a como quem rebenta uma bolha de sabão, roubaste-me todo o ar que podia respirar, todo o meu espaço de segurança, e prende-lo bem dentro de ti, daí a calma que me transmites quando estás junto de mim. Mas não me esqueço que me roubaste o que de mais sagrado tenho, tornando-me no ser mais vulnerável à face da Terra, não te posso pedir que não o faças, não é algo que seja reversível.<br />
Não sabendo dize-lo de outra maneira, tu és tudo o que de perfeito há, não que acredite que algo ou alguém possa atingir literalmente a perfeição, mas és tudo o que de perfeito há para mim, não obstante, creio inteiramente que, «não há bem que dure muito tempo nem mal que dure para sempre» e, por isso, espero o melhor estando preparada para o pior. <br />
Admito que melhor do que qualquer pessoa, o tempo é o melhor conselheiro, o seu único problema é que nunca volta atrás no que “diz”.Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-69250776041240031372011-09-29T10:45:00.000-07:002011-09-29T10:45:59.059-07:00if you know what I mean*<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO1ALQEHessmvWTBSB1C415CjbiZvgLdduVO35Sb1NdwCDe8TY0O7j3pInNLlLtdmMrm_QSkmurGU8oXOsytcE8hinhpKFTzqXdkY6VTuII2uQC1Q3HfQnd7ePJACR59CSTKO0NeFBLA4R/s1600/tumblr_lgllkuazR71qzl7pko1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO1ALQEHessmvWTBSB1C415CjbiZvgLdduVO35Sb1NdwCDe8TY0O7j3pInNLlLtdmMrm_QSkmurGU8oXOsytcE8hinhpKFTzqXdkY6VTuII2uQC1Q3HfQnd7ePJACR59CSTKO0NeFBLA4R/s1600/tumblr_lgllkuazR71qzl7pko1_500.jpg" /></a></div>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-724219156447272622011-08-30T18:37:00.000-07:002011-08-30T18:41:09.657-07:00The end<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0sD2ljojJ1BgXEya3McFzRyrV2cqLEAXlN9wMI9UIPRmDxE6RMYVMpyIZgcj04fgjFWJGpztky0LKoQc4xzxd_SwlM_NNCaRivceRy8vS37GaZ9vzFQz3pBYtJn4mn8wyE-46JL7N2wVt/s1600/tumblr_lo0y7uaBrw1qlxjmvo1_400_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0sD2ljojJ1BgXEya3McFzRyrV2cqLEAXlN9wMI9UIPRmDxE6RMYVMpyIZgcj04fgjFWJGpztky0LKoQc4xzxd_SwlM_NNCaRivceRy8vS37GaZ9vzFQz3pBYtJn4mn8wyE-46JL7N2wVt/s400/tumblr_lo0y7uaBrw1qlxjmvo1_400_large.jpg" width="306" /></a></div><br />
<br />
Tudo acaba, tudo tem um fim. <br />
É enigmático e talvez um pouco pessimista pensar assim, mas não passa da fria realidade. Como será possível que nada seja eterno, para sempre, até ao último suspiro desta vida?!<br />
A verdade é que as pessoas morrem e os sentimentos, as ligações e as relações, sejam elas de que tipos forem, arrefecem, moldam-se, são cortadas ou abandonadas. Mas nada é para sempre.<br />
Os sonhos são adiados e a vida não é vivida, é aguentada, suportada, arrastada; devido à carreira, à família, à consciência, ou por outra qualquer razão que se encontre após uma procura inconsciente. <br />
Depois, depois há as excepções, os descriminados pela sociedade, aqueles que não são nada mais, nada menos que totalmente livres, e no entanto sós. Aqueles que contra tudo e todos escolhem a vida em vez da simples e ordinária existência. <br />
Há dois caminhos irreversíveis que nos são desvendados quando ainda somos pequenos, uma escolha para toda a vida, literalmente. Quase como quem escolhe carne ou peixe para o jantar mas bastante mais complicado. Podemos tomar o caminho da “responsabilidade” onde crescemos, aprendemos a respeitar e a ser respeitados, onde substituímos sonhos e expectativas pela carreira e a família, onde nós passamos a ser secundários para dar lugar a outras coisas e pessoas, deixando, assim, de sermos prioridade para nós próprios, e onde aprendemos a calar e a ter noção de que a verdade nem sempre é a melhor escolha; ou então, podemos sempre tomar partido de nós próprios, dos nossos sonhos e da nossa vida, onde passamos por irresponsáveis, vagabundos, nómadas que não sabem quanto custa a vida. Mas como podem pessoas que apenas existem, que adiam as próprias vidas, se acharem capazes de julgar quem quer que seja?<br />
O que é certo, é que até quem escolhe a liberdade de viver como sonhou e como quer, não o faz a vida toda, ou quando o faz não é livre de arrependimentos, a eterna crónica de que nada é para sempre está de volta. Talvez se arrependam de nunca terem tentado sequer encontrar o “verdadeiro amor”, ou de nunca terem tido filhos, ou de não terem sido um empresário qualquer de sucesso, ou até de não terem um bom amigo com um ombro para quando as questões existenciais atacam em força. <br />
E, até quando se escolhe a família e a carreira e todas essas coisas que vêm agregadas, até quando o êxito e sucesso estão em alta, há sempre o “e se”, e se eu tivesse seguido os meus sonhos, se os tivesse seguido como que uma religião e os tivesse realizado; ou então há a frustração que vem com a rotina, que inevitavelmente nos bate à porta e entra sem ser convidada. Pois bem, nada é para sempre.Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-38349459090422881092011-08-01T10:23:00.000-07:002011-08-02T16:57:17.189-07:00my dear, my old love..<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicmthNZo1DiYqDV88k3Q8HFfyz1cIAuMV6WQeyY2X31SW01L8nTV6reXSkdye-puUHsRz0YdCYVAj9Pa64vXC7PTGxdk28NEv_PwbY3ZoQhHt8vJyclu4TNL-BhtD6iY5-YVgyHAYgDbGb/s1600/tumblr_llrwdzoSXn1qcrmn9o1_1280_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicmthNZo1DiYqDV88k3Q8HFfyz1cIAuMV6WQeyY2X31SW01L8nTV6reXSkdye-puUHsRz0YdCYVAj9Pa64vXC7PTGxdk28NEv_PwbY3ZoQhHt8vJyclu4TNL-BhtD6iY5-YVgyHAYgDbGb/s400/tumblr_llrwdzoSXn1qcrmn9o1_1280_large.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
Vem, mostra-me como sou a única, vem e oferece-me aquele calor que só os teus braços sabem dar. Abraça-me e segreda-me como está uma noite linda mas não tanto como nós; não eu e tu fisicamente, como pessoas de pele, carne e osso, mas eu e tu, como um só.<br />
Dá-me a liberdade de usar e abusar, levar-te até ao limite, sem paciência e exausto, na palma da minha mão. Dá-me esse prazer.<br />
Deixa-me mostrar-te que no amor, nada mais importa se não o tempo. Assim, quando te apercebes que talvez aquela seja a mulher da tua vida, pode ser já tarde demais, pode ser cedo demais, pode afinal ser temporário e talvez, até, vivas o teu "felizes para sempre". No entanto, como em tudo na vida o ser humano tem a ligeira tendência para fazer do simples complicado, tudo se deturpou e descarrilou. Fizemos questão, ou assim o permitimos, de mascarar de amor e tornar sério e complicado algo que nunca o deveria ter sido, ou jamais ter chegado perto disso.<br />
Deixa-me confidenciar-te que me julgaste tua por inteiro, confesso-te que eu também o pensei e te deixei pensar o mesmo mas na realidade nunca o fui.<br />
Deixa-me dizer-te que mesmo assim, à semelhança de um flirt descarado, te vou provocar para te deixar louco, não por vingança, rancor ou outra qualquer coisa, não só por atracção, química e outras tretas sentimentalistas como também por gozo, diversão e, acima de tudo, porque tu deixas.<br />
Deixa-me dizer-te bem de perto que a lei da química da atracção ainda se segue por estes lados mas quando toca a ser consciente, tenho que te dizer, enquanto os meus olhos me contradizem, que tudo acabou.Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-92169897686545020962011-06-28T06:06:00.000-07:002011-06-28T06:06:28.575-07:00Ditos e contraditos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqpq5wg1NU9rfyUjUfzzMoQKImy6J-09wDYavo1zmHfhtugAyYyfaMGPIWwOOskKitbrPh5t9-hStLCLgL7Ie6m-ukTLRt0dtC-sMMoDTSKWmCswkLgGN_tp5p3LCPSzX_4RLJGr59O13i/s1600/tumblr_lli9qlUFr91qa2nzso1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqpq5wg1NU9rfyUjUfzzMoQKImy6J-09wDYavo1zmHfhtugAyYyfaMGPIWwOOskKitbrPh5t9-hStLCLgL7Ie6m-ukTLRt0dtC-sMMoDTSKWmCswkLgGN_tp5p3LCPSzX_4RLJGr59O13i/s400/tumblr_lli9qlUFr91qa2nzso1_500_large.jpg" width="283" /></a></div><br />
<span style="font-family: inherit;">Há sempre dois lados da história. A verdade encontra-se perdida em minuciosos pormenores que se montam como um puzzle depois de muita investigação e procura incessantemente desatinada. </span><br />
<span style="font-family: inherit;">Quero acreditar que todos nascemos iguais de corpo, alma e mente. Depois, os traços e curvas que se vão esboçando e polindo com o tempo dependem apenas do que nos ensinam e do que aprendemos, do que vivemos portanto. Daí provém quem somos, o que somos por inteiro ou por metades. Penso que não passa tudo de uma teoria manhosa de sobrevivência, um género de selecção natural. </span><br />
<span style="font-family: inherit;">A vida é madrasta, no seu sentido figurado, ela põe-nos à prova como só ela consegue fazer, aquando a tomada de decisões, caminhos impostos por nós ou por ela, a decisão pode não ser fácil mas mais difícil é realçarmos que não soubemos escolher e que não há regressões no tempo. Pior ainda é não decidir, deixarmo-nos levar pelo vento evolvidos em expectativas que depois se tornam grandes e pesados pontos de interrogação para carregar nas costas. É, às vezes há destas coisas e contudo, apenas os que melhor se adaptam sobrevivem neste mundo louco e ganancioso. Sejam eles os mafiosos do governo ou dos bairros mais beijados pelas bocas do mundo, sejam eles os discípulos da madre Teresa de Calcutá ou trabalhadores honestos, os que melhor se adaptam à realidade sobrevivem. O instinto de sobrevivência, algo que, irreversivelmente, faz parte do nosso ser leva-nos a alimentar o lado que melhor se irá dar no meio em questão, por vezes as pessoas mostram um lado desconhecido, muitas vezes negro e obscuro e umas outras tantas um lado doce que ninguém se deu conta de existir, é uma adaptação, como que uma mutação, não genética mas de personalidade. Com tudo isto, questiono se a personalidade múltipla existe realmente como doença ou se não seremos todos capazes de fingir, mudar, falsear, comprometer integridades e personalidades quando o momento assim o requer. </span><br />
<span style="font-family: inherit;">Bom ou mau, os super padrões de caracterização do mundo. Não é errado mas é incorrecto, pois, na realidade, os protótipos com que cada pessoa avalia o mundo são singulares, cada pessoa tem um e tem um diferente e o que dentro de um determinado protótipo é mau para uma pessoa pode até ser muito bom ou indiferente para outra. No entanto, devido a pressões que ninguém entende mas toda a gente cede, o mundo, a população global assemelha-se a um rebanho ou talvez mais como uma manada, em que um diz, faz ou pensa e os outros nem pensam duas vezes antes de imita-lo e considera-lo um deus, de uma outra qualquer coisa.</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Com o tempo, bastante é verdade, tudo muda, senão a mudança que é fiel a si mesma, por isso, um dia será de outra forma, até que de novo as pessoas se cansem e virem o mundo ao contrário mais uma vez, fazendo desta vida, um ciclo vicioso. </span><br />
<span style="font-family: inherit;">Enfim, adaptações.</span>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-71886889718981405042011-06-11T07:35:00.000-07:002011-06-11T07:37:04.949-07:00reasons<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJU3vW1MxGlxn0IPdrM_IkxLgRUnZoQ0wLQQVoOm-Y-0AUHtiM0QNYk1KHGjGgaut4dHNGxa0obUDbIdbKQjUaC_2v2vk0L6VQxUJbe5w4L25Q4byBJjUyGJrtC0Rp6K1qIO8u4reXu01j/s1600/imagesCAUQTX4M.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJU3vW1MxGlxn0IPdrM_IkxLgRUnZoQ0wLQQVoOm-Y-0AUHtiM0QNYk1KHGjGgaut4dHNGxa0obUDbIdbKQjUaC_2v2vk0L6VQxUJbe5w4L25Q4byBJjUyGJrtC0Rp6K1qIO8u4reXu01j/s400/imagesCAUQTX4M.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">"Charlie Bellow: On the reasons to stop seeing her side we have: One, on going physical danger. Two, high likely-hood of a broken heart. Three, uh career sabotage. Four, she is clinically insane. Five, she seems to enjoy my pain. Six, fourteen piece matched set of Louis Vuitton emotional baggage. Seven, I haven't even kissed her yet, for God's sakes. Uh eight, she's ruining my life.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Leo: And the reasons to keep seeing her? </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Charlie Bellow: I'm in love with her."</span><br />
<div style="text-align: right;"><br />
</div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">My sassy girl</span></div>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-26128622792837022072011-05-21T08:16:00.000-07:002011-05-21T16:11:40.629-07:00milhentos ninguém<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9R-RUiNuBsX2Ch01OqauqXiIhJwJzmgxzKGZfmcgwDS84XIh6Wn3F7ji_to9vLRbPc_0rhgeBzxg-GaSBqfuEdr4_oCq-GqG7MKMYAUNIaAbRmrqFFyNdtin-1aNgQRil5rNSplZ5A9e-/s1600/tumblr_ll2vckmCnH1qjpk7mo1_1280_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9R-RUiNuBsX2Ch01OqauqXiIhJwJzmgxzKGZfmcgwDS84XIh6Wn3F7ji_to9vLRbPc_0rhgeBzxg-GaSBqfuEdr4_oCq-GqG7MKMYAUNIaAbRmrqFFyNdtin-1aNgQRil5rNSplZ5A9e-/s400/tumblr_ll2vckmCnH1qjpk7mo1_1280_large.jpg" width="400" /></a></div><span style="font-family: Calibri;"></span><br />
<br />
<span style="font-family: Calibri;">Um metro errado, um caminho desconhecido por um mundo incerto e tempo perdido que nunca mais será recuperado.</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Milhentas pessoas que não mais do que ninguém no meio de um distúrbio de baratas, na “hora de ponta”. Umas vão, outras ficam.</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Uma criança bonitinha, com a sua graça de gancho na mão; este pequeno ser que é tão pequeno e não imagina a longa caminhada que a espera, cheia de buracos e saídas para lado nenhum.</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Uma senhora deformada pelas escolhas da vida, com os olhos de um azul mais transparente que o mar e mais cansado que a noite. Desta vez, exausta por todas as ruas sem saída, caminhos desérticos e falsas avenidas.</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Um homem de cabeça erguida de um nervoso miudinho nas mãos, de gravata na maça de Adão, coibindo a entrada da mais pequena parcela de ar. No seio de um cruzamento, os prós e os contras fazem-se sentir na balança, esquerda ou direita, para a frente ou para trás.</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Um homem “vagabundamente” mal vestido, com traços faciais que nada mais lhe atribuem do que um ar arrepiantemente louco, possuindo, no entanto, uma doce personalidade sem dinheiro no bolso. Sem ambições ou a hipotética possibilidade de, com apenas uma velha mochila às costas e um maço de tabaco amachucado na mão ruma para o desconhecido, sem futuros assegurados ou tempo para pensar, apenas seguir em frente, sempre em frente, e esperar que não apareça um precipício. </span><br />
<span style="font-family: Calibri;">São ninguém, não passam de ninguém para mim ou para outros tantos ninguém. Mas para outros tantos ninguém, são alguém, alguém que importa, alguém que faz um esmerado pequeno-almoço de surpresa e diz “amo-te” ao seu mais que tudo antes de adormecer. No entanto, não passam de ninguém para milhões.</span>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-39619811318836738222011-05-06T17:01:00.000-07:002011-05-06T17:05:13.798-07:00To be or not to be...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaDrkQa7gwlviaUW0RoxFfTTwNYKXIDo9tMLcdcvgCCuDkd9DsMrJwHZjUVH-uDPVopGtW-vOscncW472yJHmYyD3BlmjO_P5ZhwxU9m9_G5G93cV9F8aaOFPgt4krvlbTNV50j-P3sNcS/s1600/Lou_2_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaDrkQa7gwlviaUW0RoxFfTTwNYKXIDo9tMLcdcvgCCuDkd9DsMrJwHZjUVH-uDPVopGtW-vOscncW472yJHmYyD3BlmjO_P5ZhwxU9m9_G5G93cV9F8aaOFPgt4krvlbTNV50j-P3sNcS/s400/Lou_2_large.jpg" width="265" /></a></div><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Pondo em hipótese a possível existência de um sentido para a vida, o quê que pode ter tal importância que coordene uma vida inteira.</span><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Um tese que dá muito que salivar. Em parte, há uma plena concordância pois a vida, o nosso singelo ser, deveria ser possuidor de um sentido (talvez não), no entanto, até agora a vida não fez ou deu a pequena sensação de o ter.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Estando consciente de que existem motivos, razões, que definem de certa forma a nossa postura na vida, mantêm-nos agarrados a ela, não parece que formem ou sejam, no seu conjunto, um sentido, um único caminho certo para a vida no meio de um labirinto monumental. A família, os amigos, as interacções com as coisas que nos marcam de uma forma tão singular, entre outros, são bases, são como que um pilar que evita as nossas quedas quando retrocedemos de um caminho desconhecido que muitas vezes nos é oferecido juntamente com umas outras tantas inúmeras ruas assombrosas sem saída possível, deixando a escolha difícil a nosso encargo.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Quase como «to be or not to be, that’s the question.», como único sentido, sem sentido nenhum por si, digo progredir.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-38919251637274478992011-04-14T18:48:00.000-07:002011-04-14T18:54:59.484-07:00Combinações<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMV5V7BeNnpgDJSvFwYc8dKX2_5B1WIaaCQcs-q7mXJDapho6JBx43SCNrMLyxUvUBwJMT19QsWupivRRwUrKJ_kd3KwZGPnNCeQp4NPiRoBm2S-nvJCMO9nMnayk6oN4VRhXGXLy_oZeN/s1600/tumblr_lhswwlkTRt1qabdpyo1_400_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMV5V7BeNnpgDJSvFwYc8dKX2_5B1WIaaCQcs-q7mXJDapho6JBx43SCNrMLyxUvUBwJMT19QsWupivRRwUrKJ_kd3KwZGPnNCeQp4NPiRoBm2S-nvJCMO9nMnayk6oN4VRhXGXLy_oZeN/s320/tumblr_lhswwlkTRt1qabdpyo1_400_large.jpg" width="207" /></a></div><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;">Vendo bem, há males que vêm por bem. Talvez tenhas sido o meu, o meu pior mal que acabou por vir por bem, ou talvez não. Talvez tenhas sido o bem que corroeu o meu mais íntimo interior e me injectou, em dose de cavalo, quantidades industriais de sentimentos que tardiamente se vieram a revoltar e a revelar. </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;">Não sei se é de magia que se trata – visto que a magia é pura e simplesmente uma ilusão na sua forma mais básica – porque na verdade foi como que um delírio cego e alucinante e, no entanto, inquietantemente maravilhoso no seu sentido literal.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;">Sem burocracias, rótulos e outras idiotices foi o maior erro que alguma vez deu mais prazer de cometer, definitivamente não foi uma boa acção, daí ser assumido como um erro e, no entanto, não havendo uma consequência nociva não pode ser considerado um erro e, agora, com alguma nostalgia provocada pela simplória razão de não ter um fundamento para te odiar, a luta para te afastar não de mim mas da minha cabeça e coração foi sangrenta e estonteante.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;">Podia arranjar uns nomes feios para manchar a tua reputação por estas bandas (eu e o meu outro eu – subconsciente) sabendo que existem uns outros tantos que no segundo seguinte te deixariam “nas boas graças do senhor”.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;">Como que a água e o azeite que apenas se misturam parcialmente no ínfimo instante em que são colocados num mesmo recipiente e que depois, por muito juntinhos que se conservem, nunca mais se combinam, eu revejo-nos. Não obstante naquele pequeno e quase inexistente instante algo de mim foi contigo, ficou contigo, e até que num dia, apenas me faça sorrir pelas memórias, eu denego tudo o que tenhas deixado ficar comigo, em mim, digo. Até lá, és o que de mais sacana existe.</span>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-62106936074076940482011-03-31T17:37:00.000-07:002011-03-31T18:03:39.804-07:00muralhas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCBIjs4awfiMqLxpHi7OZI0DlfqoLxXf62G49uBlFotdZNlsrE_LnjWgUh1GmukyvKHC5gijoPpOKxUfQjVkIQ3HY9VOv1ngYe977L4jPXCEpF2Eausrjgsi6Q620LlXJaYtR3rqU6icG2/s1600/tumblr_lhs34ugg1C1qd5xleo1_500_large.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 267px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5590412872105386434" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCBIjs4awfiMqLxpHi7OZI0DlfqoLxXf62G49uBlFotdZNlsrE_LnjWgUh1GmukyvKHC5gijoPpOKxUfQjVkIQ3HY9VOv1ngYe977L4jPXCEpF2Eausrjgsi6Q620LlXJaYtR3rqU6icG2/s400/tumblr_lhs34ugg1C1qd5xleo1_500_large.jpg" /></a> <br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"></span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Criamos uma muralha, maior do que a da China, mais forte, resistente e até bonitinha. No entanto, mais frágil do que uma bolha de sabão e improfícua como um guarda-chuva em dias de chuvinha e muito vento, quando descoberta a passagem secreta, o ponto fraco, não há salvação possível, destruída, derrubada e arrasada, em total ruína, só restam pedrinhas soltas, por aqui e por ali. </span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Extenuantemente abespinhada, com a frenética sensação de que todo aquele meticuloso tempo sobrepondo pedrinha sobre pedrinha, pedra sobre pedra, calhau sobre calhau, foi delirantemente desperdiçado, perdido e assassinado, tudo serve para despoletar a mais gigantesca, a mais grotesca e bruta reacção “alérgica”. </span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Assim como o clima, agora estranho e imprevisível, muda da noite para o dia, a minha disposição e limite de resignação muda de um segundo para o outro, sem quês ou porquês. </span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Pensando bem, aquela muralha era a completa e derradeira estupidez. Teoricamente falando, vivemos um dia de cada vez, aproveitamos todos os minuciosos momentos “como se fossem os últimos”, na prática, escondemo-nos, receamos, fingimos e vivemos apavorados, sobrevivemos portanto, vivendo apenas quando já estamos tão mal que tudo o que se segue é, meramente, indiferente, nessas escassas vezes vivemos como loucos desenfreados e lunáticos, o suposto estado de espírito com que se deveria viver, todos os segundos e mais alguns. </span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">No final de contas, como que um ciclo vicioso temos a ordinária tendência de nos habituarmos a este estilo de vida, sonhando com o arrojado mas nunca saindo da “bolha protectora”, do “habitual” do que é “normal”, aumentando as expectativas para planos futuros e saindo como que fracassados quando não conseguimos corresponder a estas que por tanto ansiamos. Dependendo esta atitude, incongruentemente inculta e previsível, de variados factores, a vida torna-se entediante. Quando temos a coragem imprescindível para passar do mundo dos sonhos para a realidade, como se meios aluados e um pouco desprovidos de nós mesmos, provamos o doce e atrevido sabor de arriscar. </span></div>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-62744070240708000862011-03-18T10:36:00.000-07:002011-03-18T11:07:04.045-07:00porquê.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAaumOU0ZE7D0cP-MeKv3K1kav2ZqqP5RqOX_qNFiaNgJW-dJ2THLxKO716df7dAjpAJQhLCyD8Kn14zx9LM2bMgGbjOTpNWnbV9OeASmCtOi_76VqZPQd2xhVxz-KXF6UV9fjDiSX2b_7/s1600/268738_red%252520dress.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 239px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5585481414686044834" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAaumOU0ZE7D0cP-MeKv3K1kav2ZqqP5RqOX_qNFiaNgJW-dJ2THLxKO716df7dAjpAJQhLCyD8Kn14zx9LM2bMgGbjOTpNWnbV9OeASmCtOi_76VqZPQd2xhVxz-KXF6UV9fjDiSX2b_7/s400/268738_red%252520dress.jpg" /></a><br /><div></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Porque o imaginável é sempre mais apetecível do que a realidade, tendo como única explicação e razão o facto de ser sempre mais perfeito do que o cenário real mais próximo que se possa arranjar. E porque envergamos e depositamos todas as nossas mais frenéticas expectativas em histórias tiradas das mais atraentemente loucas e aliciantes imagens de partes incertas. E porque se o mundo fosse visto como é, e mesmo dissimulado não deixa de o ser, não haveria oxigénio suficiente que se segurasse nos pulmões mas manter uma única alma viva; usando como chave para a sobrevivência a ilusão e a imaginação, quando nos deparamos com a realidade ao nosso lado, inventamos uma desculpa para a desacreditar ou viramos somente a cara fingindo nada estar ali, diante os nossos olhos, assim como fazemos quando vimos alguém que é (ou não) necessitado que requer a nossa contribuição. E porque vivemos de revoltas quando na verdade, simplesmente nos fartamos da rotina que é ter sempre a mesma coisa, mesmo sendo escolhida meramente e livremente por nós, arranjando e movendo mundos e fundos para a alterar, repelindo-a, difamando e falseando até mesmo o nosso próprio ser. E porque vivemos da necessidade de que algo esteja errado, procurando incessantemente pelo problema, dizendo, no entanto, que paz e sossego é tudo aquilo que procuramos e ansiamos. E porque os “clichés” só o são porque de uma genuína forma resultam, por muito que digamos que são cansativos e ordinariamente banais sonhamos com os mais repetitivos “clichés” em determinados momentos da vida. E porque aquém do que remodelamos em nós num percurso de vida, mudamos por um alguém, quando o teoricamente suposto seria não nos alterarmos, encaixando quase perfeitamente com “o/a tal”, tentando inconscientemente ser o alguém que esperam de nós, com um involuntário medo de nos vermos sozinhos, pelo mundo. E porque reinventamos um sentido para a vida ou para nós próprios, com alternância de fases, nas quais somos ignorantemente felizes, nas quais ganhamos, posteriormente, uma viagem grátis pelo frente-a-frente com o mundo num décimo do que é e num nonagésimo do que achamos ser, ou gostariamos que fosse, sofrendo de qualquer maneira com isso (de uma forma que só numa estabelecida idade sabemos fazer), e para colmatar agimos como os chamados malucos que não se interessam minimamente pelo que os outros matutam ou pelo que aparentamos ser. E porque criamos mapas que (hipoteticamente) impedem que nos percamos quando os descobrimentos foram/são as melhores histórias pelas suas vigorosas e inesperadas encruzilhadas. E porque façam o que fizerem ou digam o que disserem há coisas que nunca se irão transformar, porque a sociedade, melhor dizendo a humanidade, não precisa de mudar ou alterar alguma coisa, mas sim de uma transformação, lavagem cerebral ou mesmo de uma intensiva mudança no meio, em que apenas as pessoas “de jeito” sobreviveriam reproduzindo-se, estas, mais do que as outras, havendo assim uma selecção natural acabando com algumas derradeiras personagens. E porque independentemente está tudo relacionado, não havendo salvação possível, havendo uma violenta luta pela tal inexistente salvação, onde só “os melhores” sobrevivem. E porque não há palavras para tamanha desilusão, quando somente a nós se atribui tão grande culpa por tão grandes expectativas em tão pequeno ser, nós.</span></div>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-60499663929830700642011-03-11T16:07:00.000-08:002011-03-11T16:11:52.248-08:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPRBjIDFHpAz28q3nxS5o2c7tq1Yrx4Bwg9rjcFfIvykOlkH-3ia6a33Lh_D_vAN0uJkcSO31lnjH96WtpvpsE7WRAXLCX_1h8WCzCwwkutxUu6rLqQHlOUsrcBL31mG9W8hFS-ohiqLyc/s1600/tumblr_lhrm06t6qZ1qfnixpo1_r1_500.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 336px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5582979478961381762" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPRBjIDFHpAz28q3nxS5o2c7tq1Yrx4Bwg9rjcFfIvykOlkH-3ia6a33Lh_D_vAN0uJkcSO31lnjH96WtpvpsE7WRAXLCX_1h8WCzCwwkutxUu6rLqQHlOUsrcBL31mG9W8hFS-ohiqLyc/s400/tumblr_lhrm06t6qZ1qfnixpo1_r1_500.jpg" /></a><br /><div><strong><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL8Gy64P4rUKY4JRwP7voQUzPvbTxP2bxIxOnESaqAc3ROYJODRQ-vUkX9YRbzwr9F6UyK4NIZpgS7joCvPd0XZ5RO0QPEYPWe_KB4TnVTVhc4SVcmBNrMBqGw3tUfFB-0Dq4X3f0U7w8E/s1600/z173553606.jpg"></a><br /><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong></strong></span></div><br /><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>I miss me, a lot.</strong></span></div></div>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-53136580450758469812011-02-23T12:48:00.000-08:002011-02-25T03:26:25.342-08:00In the mood<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtwuv-jHd8_hkeOa8V1svamoKhyczEBwgJxNTchEdpxpVt246BGaYqsQIEX8mTteqG6nbGzX0wdmBA7y_g_Cf8mnY3BvaxWJvT4InltDmF8w4WgFi3cUyk7u8mFC9GdyHaqOL7asqc6e5g/s1600/tumblr_lej89zwPh81qfaqqko1_500.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 290px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5577422075499453922" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtwuv-jHd8_hkeOa8V1svamoKhyczEBwgJxNTchEdpxpVt246BGaYqsQIEX8mTteqG6nbGzX0wdmBA7y_g_Cf8mnY3BvaxWJvT4InltDmF8w4WgFi3cUyk7u8mFC9GdyHaqOL7asqc6e5g/s400/tumblr_lej89zwPh81qfaqqko1_500.jpg" /></a><br /><br /><div><div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Ok, isto é muito drama para a minha cabeça. Começo a achar que não faço mais nada a não ser arranjar desculpas para fugir disto em vez de correr por isto. É como se numa balança estivesse de um lado viver e do outro amar, mas desde quando é que uma coisa impede a outra? Pois, são ambos termos independentes que estabelecem uma relação de correlação entre si, contraditório, não?!</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Posto isto, podia meniconar os vários factores que pesam num e pesam no outro mas no fim tudo vai dar ao mesmo, ou seja, mais precisamente nada, zero, fundo dos fundos e, como se nada fosse, continuo a ter uma decisão para tomar como se dela dependesse o mundo, o que na verdade não deixa de ser parcialmente verdade visto que depende o meu mundo, sendo mundo um sinónimo aldrabado para vida mas também não vou morrer se optar mal, apenas vou ter que aprender a viver com isso, o que na realidade é uma treta mas whatever...</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Isto de ser público faz-me muita confusão, confesso, o secretismo é a minha arte, a minha especialiade, ou talvez a arte impigida por bandamecos passados, e naturalmente aceite pela <em>chica</em>.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">É que não vem mesmo nada a calhar, e pensa nisto e depois naquilo e depois ainda pensa que está a pensar demais e que devia passar ao "mais simples", os actos, as pessoas não ficam sem capacidades mentais ao fim de um tempo? Começo a perceber o porquê de as pessoas ao fim de uma certa idade, a chamada terceira idade, ficarem como se nunca tivessem evoluído para além dos cinco anos (mentalmente), depois de sofrerem pelas mais diversas razões e de viverem como leões, veêm-se acabados e presos pelo próprio corpo e, ainda por cima, terem capacidades para se aperceberem disso, deve ser de morrer. Mas enfim.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">É muito bonito, todos os textinhos, frases, poemas, (...) sobre o amor, o amor é isto e o amor é aquilo, mas aquilo que hoje em dia se vê está muito aquem do amor; passou-se uma semana e já são os amores de uma vida, passado uma outra semana, pertencem à lista dos maiores arrependimentos, ou em casos extremos, dos filhos mal programados. </span></div><div><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;">Soa-me a desespero, as pessoas cada vez mais mostram medo de ficarem sozinhas e agarram-se à primeira pessoa que aparece, capazes de tudo para manter quem "amam" perto de si. Já não se pode dizer que seja uma questão de sexo, género, porque tanto mulheres como homens o fazem e chega, até, a ser vergonhoso assistir a determinado tipo de atitudes, às quais chamam vulgarmente de provas de amor, vergonhoso para quem as faz e para quem assiste. O mundo de hoje já não é o que era, pois, pois não mas na realidade não se pode dizer que, com isso, o mundo só lucrou porque é mentira, não só neste "departamento" mas como em tudo o resto. As pessoas querem receber, obter, ganhar, superar mas não dispostas a cometer sacrifícios, a dar, a amar e, definitivamente, não sabem perder ou ouvir um «não». </span></div><div><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;">Não há maior covardia e ironia misturada com sarcasmo, como aquilo a que chamam o mundo de hoje, dito por quem mais sabe que aquilo em que hoje habitamos não pode ser chamado de mundo, isto, esta bola, maioritariamente azul, já não é um mundo, é um depósito de pessoas que, inconscientemente ou conscientemente por parte de quem o iniciou, fazem por se tornar mais burras, ignorantes, mal amadas, vazias, ocas e baratas. Mais nada.</span></div><div><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;">No entanto, não quero ter que enfrentar isto, não me quero tornar assim e, prefiro deveras morrer, a ver o "mundo", o meu mundo, as minhas pessoas, as minhas coisas tornarem-se assim, em mais um/uma, a fazer parte de um rebanho de ovelhas estúpidas que está a aumentar estupidamente e que todo ele segue o que uma(s) faz.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Como se fosse tão simples como escolher entre ir de carro ou ir a pé, ir de escadas ou pelo elevador, ir para a praia ou a piscina não obstante, talvez até seja e eu, como sempre esteja a complicar, com aquele meu jeitinho que me é tão natural. Só tenho que escolher, entre mim e nós.</span></div></div></div>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-82816670724483628912011-02-15T14:35:00.000-08:002011-02-22T12:31:03.577-08:00espelho meu, espelho meu<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN0fwaMCRCsTvrIJmaRu2Jxjs2sAqrKqcL7wdRiLZAcyNSi9k2KlrmNN_mjCYmJitnNmt2jsmUudXwBk8H2yN1Qy8hVJ2rCyN2vo6is_c6yDmP5jDm7vy8s1KN_dwDKBlobBtoSPevnooA/s1600/z215976478.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 299px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5574800242803155042" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN0fwaMCRCsTvrIJmaRu2Jxjs2sAqrKqcL7wdRiLZAcyNSi9k2KlrmNN_mjCYmJitnNmt2jsmUudXwBk8H2yN1Qy8hVJ2rCyN2vo6is_c6yDmP5jDm7vy8s1KN_dwDKBlobBtoSPevnooA/s400/z215976478.jpg" /></a><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Passaram-se sessenta anos, eu já não sou eu, sou alguém, um outro alguém.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Não me lembro do que mais gostava de fazer, não me lembro das melodias que me adormeciam o coração ou das pessoas que durante tanto tempo mo aqueceram.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Não me consigo lembrar do que me arrepiava a pele, não me lembro do que despertava em mim aqueles intensos e autênticos calafrios que tanta vivacidade me faziam sentir nas veias. Todas aquelas recordações que tanto fiz questão de guardar para mais tarde (re)lembrar, aquelas que apenas o peito sabe guardar. Foram para tão fundo, ficaram tão escondidas, tão invisíveis e despercebidas que não as vejo, não me adoçam a memória. Provavelmente foi isso.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">As que, antes, eram as minha leis de sobrevivência, todo aquele complexo conjunto de valores, rotinas, gostos e até sabores já nada me dizem, como duas pessoas que se esbarram na rua, casualmente, e não se apercebem de quem são ou das complexas histórias que partilham. Já não respiro com as mesmas pessoas ou os mesmo sentimentos. Pois bem, com o tempo e alguma erosão tudo se foi, varreu-se, como quem varre o pó para debaixo de um tapete para não se ver, não se notar ou sentir e tão pouco cheirar. Mas bem lá no fundo isto é uma sacanagem, uma desculpa fácil e ordinária para esquecer e explusar tudo o que trazia dor só de lembrar, puro comudismo, enfim, pontos fracos.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Não fui capaz de cumprir os milhões de promessas que fiz, a todos aqueles milhões de pessoas a quem jurei uma vida, comum, não fui capaz de as aprender, aprender a minha vida com elas, não soube cuidar, não cheguei a aprender a habituar-me e a gostar.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Fois mais fácil quebrar aquela ciclicidade, entrar numa outra sem rotinas (ou ciclos), sem pessoas (as minhas pessoas), sem confianças ou expectativas para depositar.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Talvez tenha sido por essa mesma razão que acabei assim, numa casa que não a minha, onde outros tantos estranhos partilham a vida, os quartos, os hábitos, as rotinas, os sentimentos, os sonhos (de há uma vida) e umas outras tantas coisas como se o mundo fosse acabar a qualquer instante e tudo o que viesse à cabeça fosse uma fita de cassete a produzir e reproduzir. Sem vergonhas ou pudores assemelham-se a livros abertos prontos a ser virados e revirados, mexidos e remexidos, com um pequeno toque de ternura e um toque de mesquinhice e, talvez até, morbidez.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">E se passarem uns tantos anos e tudo se tornar assim?</span></div>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-35102106730467630092011-01-27T13:04:00.001-08:002011-02-09T15:25:32.195-08:00E assim é<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVRVcmeclajKwGqsfCl4CaNNj2JaWAIQddVBGgAWtIq3n0kB1ILV282cRNPcKPG2oudQdG4nyPiPFAZVxDwC6ly_lVWU-D8Kpx-S0trV0AylGW7QImue-DYv-ajJH0eaqboYfy6hX9kbTB/s1600/tumblr_lefh1vNHP41qfaqqko1_500.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 315px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571831752940763154" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVRVcmeclajKwGqsfCl4CaNNj2JaWAIQddVBGgAWtIq3n0kB1ILV282cRNPcKPG2oudQdG4nyPiPFAZVxDwC6ly_lVWU-D8Kpx-S0trV0AylGW7QImue-DYv-ajJH0eaqboYfy6hX9kbTB/s400/tumblr_lefh1vNHP41qfaqqko1_500.jpg" /></a><br /><div><span style="font-size:85%;"></span></div><br /><div><span style="font-size:85%;"></span></div><div><span style="font-size:85%;">Hoje, faltam-me as palavras. Tenho dias assim, tenho momentos assim, pancas assim, coisas assim. Eu sou assim, podia ser assado, cozido ou até mesmo estufado mas sou assim.</span></div><div><span style="font-size:85%;">Hoje faltam-me as estrelas e a lua que as nuvens me tiraram, roubando-me assim o único recanto que me dava conforto só de olhar, que fazia fluir com mais facilidade os pensamentos cá dentro. Não lhe chamaria de outra dimensão mas era, não tal e qual mas, como se bem devagarinho, sem dar por isso, a composição do ar se alterasse e tudo se tornasse meio nublado e mais leve, onde todos os relógios paravam sem se aperceberem. </span></div><div><span style="font-size:85%;">Por pequenos instantes, aparentemente inexistentes, eu saía de mim, estava fora de mim e, mais tarde quando os relógios se apercebiam de que o tempo lhes fugia dos ponteiros, eu regressava a mim, alterada. Era como que um cognoscente que aprende o cognoscível, sendo eu, os dois.</span></div><div><span style="font-size:85%;">Ultimamente, já não me incomodas, voltei a ser senhora de mim mesma, já reconquistei aqueles centímetros que me roubaste, confesso que ainda tenho aquela pequena tendência de me encostar à parade quando vou dormir, enroscando-me e aconchegando-me para recriar aquelas outras noites em que eram os teus braços que o faziam, não por serem os teus, mas porque me fazia sentir bem, plena e segura.</span></div><div><span style="font-size:85%;">Aqui onde tudo é meu e não existe nada que não seja eu, nem sempre fácil e com um toque de surpreendente, é a minha casa, esta "dimensão" que tantas dores de cabeça (coração) me dá com estes imensos efeitos especiais.</span></div><div><span style="font-size:85%;">Por vezes, muito raramente, nem preto nem branco, mas cinzento, seria caso para dizer "no meio é que está a virtude". Palavras em vão, "virtude" palavra para a qual não dou significado pois tenho a ligeira sensação de que sou um pouco para o tempestuosa e brutal. Brutalmente marada.</span></div><div><span style="font-size:85%;">Mas sinto que me deixo levar pelos mesmo caminhos, pelas mesmas músicas, sinto que vou sempre ter aos mesmos sítios. Aparentemente diferentes, os encantos são iguais e a história repete-se vezes sem conta, novas esperanças sobre sonhos que ainda não esqueçeu, novas músicas sobre melodias que ainda ontem embalavam um coração. </span></div><div><span style="font-size:85%;">Sou obrigada a pensar no que não quero, não por não gostar mas porque simplesmente me assusta de morte, sinto que o controlo está de novo a tentar fugir-me da mão e que a indiferença, o racionalismo e a frieza já não são os meus melhores amigos. E não quero, tudo isto no seu conjunto, leva a uma cegueira parcial que afecta mais do que o que devia.</span></div><div><span style="font-size:85%;">Parece-me que as últimas semanas têm sido estranhamente diferentes, intensas, estonteantes.</span></div>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-28287734987227843942011-01-16T15:47:00.000-08:002011-01-17T10:26:18.504-08:00I carry your heart<div><div><div><br /><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">I carry your heart with me (I carry it</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">in my heart) </span><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">I am never without it (anywhere</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">I go you go, my dear; and whatever is done</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">by only me is your doing, my darling)</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">I fear</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;"></span> </div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">no fate (for you are my fate, my sweet) I want</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">no worl (for beautiful you are my world, my true)</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">and it's you are whatever a moon has always meant</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">and whatever a sun will always sing is you</span></div><br /><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">here is the deepest secret nobody knows</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">(here is the root of the root and the bud of the bud</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">and the sky of the sky a tree called life; which grows</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">higher than the soul can hope or mind can hide)</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">and this is the wonder that's keeping the stars apart</span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;font-size:85%;"></span> </div><div align="left"><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">I carry your heart with me (I carry it in my heart)</span> </div><div align="right"><br /><span style="font-size:85%;"><em>E.E. Cummings</em></span><br /></div><br /><div align="right"></div><br /><div align="right"></div><br /><div align="right"><em><span style="font-size:85%;"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 268px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5562943798987002018" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhBciiihf4gg6blvciXGS5krwzZBTrWrFaSPwAzWWK9ZxgUxQGZktHUAXRvpYtLb5BgBzbDb9IIkMywsYAm7IAvZkDkjNkNoiFeLluFyWHrDkQgtaXJG8wCMsrrLV5FcH00Rrjsg1xoV46/s400/tumblr_lbyvo0TMo31qd77uao1_400.jpg" /></span></em></div></div></div></div>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-33858955100480375802011-01-12T16:10:00.000-08:002011-01-13T15:26:23.088-08:00corda bamba.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUwH5fhfAC3rs9TwUxLFW3g4YpcHcYUq9F5hXjM7ZTuf9g9EYfZMQbOzuEY980rp08doeUa7YZCGSEURSz4btSnwa27q1LYu1tcRr2VMUxYImI3MzxXqAhPwSRGKD19n0-8ULp7Xqyyb3t/s1600/tumblr_ldbek9F1FU1qd77uao1_500.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 315px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5561814795026472130" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUwH5fhfAC3rs9TwUxLFW3g4YpcHcYUq9F5hXjM7ZTuf9g9EYfZMQbOzuEY980rp08doeUa7YZCGSEURSz4btSnwa27q1LYu1tcRr2VMUxYImI3MzxXqAhPwSRGKD19n0-8ULp7Xqyyb3t/s320/tumblr_ldbek9F1FU1qd77uao1_500.jpg" /></a><br /><div></div><br /><div></div><br /><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Acima de tudo saudade, vazio, silêncio, insegurança.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Não sei o que me ocupa a cabeça, o que me distraí o coração. Não me solto desta voz que me segreda ao ouvido à noite, que me relembra o que se passa e me faz sentir o que não se passa.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Mais do que tudo cansada, desgastada, farta, magoada.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Eu cresço por amar, vivo por sofrer, mudo por cair, parece.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Convenço-me que o passado não se faz sofrer e que o futuro não se faz temer, finjo olhar, pensar e viver o dito presente que inconscientemente é pensado como futuro e (re)vivido como passado.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">O que é esta perfeição de que tanto se fala, tanto se anseia. Exigimos demais para o pouco singelo que podemos dar. Desiludimo-nos, sofremos, corruimo-nos e, inevitavelmente, cometemos a derradeira estupidez.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Mas que mundo, que vida, que gentes sem razão ou explicação, sem pudor ou remorso.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Não é papel rasgado que a fita-cola conserta, não se trata se uma camisola rota que uma agulha com linha disfarça, é mais uma fractura exposta, que quando fracturou perfurou músculos que me permitiam trocar as mais diversas substâncias invisíveis com o exterior, que me permitiam manter-me quente e rosada. Ao fracturar, ao perfurar fiquei com estas inúmeras hemorragias que dão cabo de mim, que me vencem sem hipótese para alguma palavra de revolta em retorno. É mais o que eu sinto.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Menos do que tudo, um pouco para o outro lado. Existo e sinto que no meu corpo ocorrem, nos mais diversos momentos e sítios, curtos circuitos em cadeia, petrifico, paraliso, entro em choque como se mil agulhas me trespassassem sem dó, ou ré, ou mi,(...); como se eu fosse uma música incompleta, ou uma boneca de porcelana estalada.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">E fico com o mais seco olhar vidrado no vazio que me acompanha quando caminho sozinha.</span></div>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-65269573708978765342011-01-01T19:09:00.000-08:002011-01-05T08:21:21.991-08:00Atitude.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH-lVHA2mp0pmYGmWnP4zk78a2ht9h77OR7sSpuRHOnpscabmyG2b3TYwdpDr9V1iv5Fvsk9BQmgyS6LIMbYURLh2KFLa6OWJz1kZVEfXDUyTvQHJc1PyYz2pJtffxUfV0AbP5NdxE-DMm/s1600/qTxzq4baXoecpyz8BjN5bvqvo1_500_thumb.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; DISPLAY: block; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5558498528279960626" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH-lVHA2mp0pmYGmWnP4zk78a2ht9h77OR7sSpuRHOnpscabmyG2b3TYwdpDr9V1iv5Fvsk9BQmgyS6LIMbYURLh2KFLa6OWJz1kZVEfXDUyTvQHJc1PyYz2pJtffxUfV0AbP5NdxE-DMm/s320/qTxzq4baXoecpyz8BjN5bvqvo1_500_thumb.jpg" /></a><br /><br /><div><div><div><br /><div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Os ponteiros do relógio moveram-se e, de repente, estamos num novo tempo, ao som de uma outra música mas eu continuo igual, de cabeça na lua, coração ao vento e pés nas nuvens.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Não me esqueço do que se passou, é mais forte do que eu, é persistente, não me esqueço do quanto ficou por dizer, por bater, por criticar, não me esqueço de como me sinto usada, suja, de como me sinto traída, mais por mim do que por ti.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Vi a placa de rua sem saída e, mesmo assim, de leve pensamento deixei-me ir, deixei-me levar pelas cores daquelas casas, pelas texturas daquelas estradas, daqueles passeios, pelo encanto daquela rua. Não demorou muito até que eu visse o maior muro com que alguma vez me deparei, que, simplesmente, me cobre, ainda, com a maior e a mais fria sombra que alguma vez senti.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Empurrei, bati, tentei subir, gritei e nada se moveu, nada se alterou apenas me ridicularizei, me humilhei, repetidamente fui ignorada, abafada pelo eco, pelo vazio.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Já não acredito em nada, não dou credibilidade alguma aos momentos, às palavras carinhosas ou às promessas.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Não consigo distinguir o que dói mais, ter comprovado que isto não foi mais do que um capítulo, mais uma história para ganhar pó no sótão ou saber na realidade que, embora eu conscientemente não acreditasse, inconscientemente eu esperava outra coisa, uma coisa diferente, eu e tu.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Nunca me engano quanto a alguém, não me lembro de uma única vez, aliás lembro, já me enganei várias vezes mas em relação a mim, quando penso que sou uma coisa, surpreendo-me nas mais diversas situações mostrando-me ser outra, mas em relação a ti, nunca, sempre soube o que eras, o que és e, sinceramente, reprovo mas não sei, perdi-me no mar e tu foste a minha bóia de salvação naquele momento e, agora, que estou em terra, já não preciso, já não quero, nem lembrar-me que alguma vez me perdi, que alguma vez precisei que me salvassem.</span></div><div><span style="font-size:85%;">Estou cansada dessa atitude, ou da falta dela.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Por agora, isto nem para história de ganhar pó no sótão serve...</span></div></div></div></div></div>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8916934859996899048.post-2993017483322788852010-12-21T17:29:00.000-08:002010-12-21T17:46:07.149-08:00Good dreams here to stay<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmXrai1W-_0d0fbYzgPO6cmvmhsY0lNUEPTX-tOShW_vX6uBLFSHwL2gC9XehCTwrUPpnC8MRLvL7XPllhXZ2veEyMNO5zkXo8ZmogD-CrnHQFXgx3zMEQOww86cx7iOI_HknKe3jrE0Jn/s1600/4257350338_124f5a0e58.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 283px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5553316493758769074" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmXrai1W-_0d0fbYzgPO6cmvmhsY0lNUEPTX-tOShW_vX6uBLFSHwL2gC9XehCTwrUPpnC8MRLvL7XPllhXZ2veEyMNO5zkXo8ZmogD-CrnHQFXgx3zMEQOww86cx7iOI_HknKe3jrE0Jn/s320/4257350338_124f5a0e58.jpg" /></a><br /><br /><div><span style="font-family:georgia;font-size:78%;">Bad dreams, bad dreams go away, good dreams, good dreams here to stay.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Bad dreams, bad dreams go away, good dreams, good dreams here to stay.</span></div><div><span style="font-family:georgia;">Bad dreams, bad dreams go away, good dreams, good dreams here to stay.</span></div><br /><div><span style="font-family:georgia;"></span></div><div><span style="font-family:georgia;"><em>You have to say it three times to make it work.</em></span></div><br /><div><span style="font-family:georgia;"></span></div><br /><div align="right"><span style="font-family:georgia;"><em>Grey's Anatomy</em></span></div>Gabrielahttp://www.blogger.com/profile/12199112538811696396noreply@blogger.com2