segunda-feira, 14 de novembro de 2011

genérico da automatização



A literatura tem uma enorme relevância no que toca à educação e formação do ser humano, sendo um importante instrumento para essa finalidade. «A literatura não corrompe nem edifica, mas humaniza em sentido profundo porque faz viver». Esta tem ainda uma função social, que se refere à identificação do leitor e da sua vivência representadas na obra literária. Não existe melhor genérico para a estupidez, sectarismo religioso ou politico e para a ignorância que o conhecimento que, em grande parte, provém da literatura.
Esta “salva-nos”, assim, da rotina do dia-a-dia e de nos tornarmos máquinas automatizadas em vez de seres humanos. A literatura, não sendo nada mais nada menos que a transfiguração da realidade, possibilita uma fuga à rotina do quotidiano, por exemplo, pelo facto de, após um dia de trabalho, chegarmos a casa e ler-mos um livro; no sentido em que não o fazemos sempre à mesma hora, não é sempre a mesma obra, entre outras.
Por outro lado, esta desperta em cada um de nós o sonho, a ilusão, a criatividade, de uma forma diferente, dá asas à imaginação do Homem tornando-o livre. Isto verifica-se quando nos identificamos com alguma personagem ou situação de uma obra que estejamos a ler.
Para além de tudo isto, a literatura promove e melhora as relações do Homem, pois nesta estão retratados os sentimentos humanos e os relacionamentos entre seres humanos e destes para com tudo o resto que os rodeia, contribuindo para que o Homem não caminhe, assim, para a automatização. Este argumento é facilmente comprovado com a leitura em família (os pais que lêem para os filhos e vice-versa).

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